ELEIÇÕES EM GAIA A SOCOS E MURROS

Os confrontos começaram depois de ser anunciado que Abreu Amorim ia discursar
Os confrontos começaram depois de ser anunciado que Abreu Amorim ia discursar
Os confrontos começaram depois de ser anunciado que Abreu Amorim ia discursar (Foto Direitos Reservados e RAQUELWISE)
Os confrontos começaram depois de ser anunciado que Abreu Amorim ia discursar (Foto Direitos Reservados e RAQUELWISE)

A presença do candidato do PSD à Câmara de Gaia, Carlos Abreu Amorim, numa peregrinação de cerca de 800 idosos a Fátima, organizada pela Junta de Freguesia de Grijó, também social democrata, levou a cenas de violência entre os participantes.
Tudo aconteceu num almoço organizado num restaurante perto de Fátima, depois de ter sido comunicado pelo presidente da junta, Rogério Tavares, que Carlos Abreu Amorim estava presente para discursar.
A peregrinação aconteceu na sexta-feira, mas só ontem foram reveladas fotografias da pancadaria. Logo que os peregrinos souberam que Abreu Amorim iria participar no almoço, Joaquim Américo, membro do Grupo Renovador Independente de Grijó (GRIjo) e concorrente nas autárquicas de 29 de setembro, protestou contra o que chamou de “aproveitamento político” de uma iniciativa da junta de freguesia. Seguiram-se murros e pontapés, com dois seguranças do presidente da junta a retirar Américo e dois outros elementos do GRIjo da sala.
Em declarações ao Correio da Manhã, o candidato do PSD, Abreu Amorim, diz que acabou por “discursar depois de os indivíduos terem sido expulsos pela segurança da junta”.
Abreu Amorim acrescenta: “Desloquei-me a convite do senhor presidente da junta de Grijó” e o “assunto foi-me totalmente alheio”. Ainda segundo o social-democrata, “a junta de freguesia de Grijó convidou quem quis para um evento em que só se entrava com convite”.
As cenas de pancadaria foram reproduzidas nas redes sociais, com autores de blogues a recordarem que o candidato do PSD já se afirmou várias vezes “ateu”, o que tornaria o caso mais grave, por “impor a sua presença numa peregrinação religiosa ao Santuário de Fátima”. Carlos Abreu Amorim garante que não “fez um discurso político”, apenas apelou “à calma e à tranquilidade”.