TENSÃO NA SÍRIA PRESSIONA PREÇOS

Combustíveis estão mais caros nas bombas desde julho
Combustíveis estão mais caros nas bombas desde julho
Combustíveis estão mais caros nas bombas desde julho

A gasolina deverá descer um cêntimo amanhã, mas tudo aponta para que o agravamento dos preços de petróleo venha a provocar aumentos nos combustíveis nas próximas semanas.
O barril de Brent (mercado de Londres) comercializado para outubro atingiu na sexta-feira os 116,12 dólares (88,5 euros), um dos mais elevados valores dos últimos dois anos, tendo em conta a variação cambial.
O preço do petróleo tem vindo a aumentar desde julho, e os analistas apontam a iminente guerra na Síria como a grande responsável por esta tendência. As declarações do presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira, de que apoiaria a Síria em caso de ataque dos Estados Unidos, vieram ainda agravar a instabilidade do mercado petrolífero.
Para a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), apesar deste quadro, só se houver “um alastramento do conflito à região” é que poderá haver subidas significativas de preço. No entanto, admite a Apetro, é de esperar “maior volatilidade nas cotações do crude e dos produtos refinados”.
Apesar de a Síria ser considerado um pequeno produtor, já se registam quedas na produção de petróleo na Líbia, na Nigéria, no Irão e no Iraque, o segundo maior produtor da Organização dos Países Produtores de Petróleo. A produção também baixou noutros países, como o Brasil, o México e o Sudão.