GOVERNO IRREDUTÍVEL NO CORTE DAS PENSÕES

Apenas 134 mil reformados do Estado não vão ver a pensão baixar em 2014. CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS
Apenas 134 mil reformados do Estado não vão ver a pensão baixar em 2014. CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS
Apenas 134 mil reformados do Estado não vão ver a pensão baixar em 2014. CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS
Apenas 134 mil reformados do Estado não vão ver a pensão baixar em 2014.
CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS

Executivo não recua na redução de 10 por cento nas reformas do Estado acima dos 600 euros e quer ter proposta inicial aprovada antes da chegada dos elementos da troika a 16 de setembro.
O Governo não recua nos cortes das pensões, que quer ver aplicados já em janeiro de 2014. O secretário de Estado da Administração Pública comprometeu-se a apresentar uma nova proposta aos sindicatos na próxima semana mas, ao que o CM apurou, no essencial o Executivo mantém os cortes de 10 por cento às reformas dos aposentados do Estado acima dos 600 euros.
O documento esteve em discussão no último Conselho de Ministros, e o Governo mostrou-se irredutível, mantendo a proposta inicial. Ainda pode haver negociações e ajustes neste fim de semana, mas a expectativa é de que para a semana os sindicatos sejam confrontados com a mesma proposta de cortes nas pensões acima dos 600 euros.
Os sindicatos já se mostraram contra os cortes, mas o Governo quer aprovar esta convergência de pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com o regime da Segurança Social, no próximo Conselho de Ministros, quinta-feira, o que permite ao Executivo receber os membros da troika no dia 16 com a garantia de que a redução de pensões vai avançar.