PRESIDENCIAIS: “OS IMIGRANTES SÃO CLANDESTINOS POLITICAMENTE EM PORTUGAL” — MARCELO

LusaAlcabideche, Lisboa, 14 jan (Lusa) – O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa apontou hoje a sub-representação das mulheres e dos imigrantes na política como uma das falhas da democracia portuguesa, declarando que defendia as quotas de género quando liderava o PSD.

“Veio a lei da paridade muito mais tarde e, mesmo com essa lei, olhem para os órgãos do poder político, nos partidos e no poder, e não é fácil encontrar a representação das mulheres no poder. Mas há pior: pensem nos imigrantes, com i”, afirmou o social-democrata, durante uma aula de história para alunos do 12.º ano, numa escola secundária em Alcabideche, no concelho de Cascais, inserida na sua campanha para as presidenciais.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que “os imigrantes são clandestinos politicamente em Portugal” e deu o exemplo do poder executivo, com alguma hesitação: “Quantos imigrantes há no Governo? Agora há – não há imigrantes, mas há, digamos assim, pessoas que são familiares ou têm uma origem ou têm uma ligação a outras sociedades lusófonas. Agora, mas quantos imigrantes há no Governo? Não há”.