![Porta-aviões americano a postos para atacar a Síria Porta-aviões americano a postos para atacar a Síria](https://www.correiodamanhacanada.com/wp-content/uploads/2013/09/porta-aviões-americano.jpg)
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O presidente francês, François Hollande, está a ser pressionado para levar a questão do envolvimento do seu país numa intervenção militar na Síria a votação no Parlamento.
A crescente recusa por parte da opinião pública francesa e da oposição a um ataque contra alvos do regime sírio colide com a decisão de Hollande de não submeter a questão a voto. A acontecer a votação, a França não fará mais do que imitar o Reino Unido, onde uma intervenção militar acabou por ser surpreendentemente chumbada na Câmara dos Comuns, e os EUA, onde o presidente Barack Obama remeteu o tema para votação no Congresso.
Face às pressões, o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, entregou aos líderes parlamentares um dossiê com as “provas” de que o regime sírio ordenou um ataque químico, que matou mais de 1400 pessoas nos arredores de Damasco. Ayrault tentou mesmo tranquilizar os deputados afirmando que a França quer construir uma coligação abrangente de países e em caso algum atuará sozinha.
Em Washington, Barack Obama iniciou intensa campanha para convencer os [muitos] céticos congressistas a aprovarem o ataque punitivo. Campanha que incluiu a apresentação no Capitólio, de documentos secretos.
A Síria exorta a ONU a impedir uma “agressão ao país” e o presidente Basharal-Assad reiterou, em entrevista ao ‘Le Fígaro’, que não ordenou ataques químicos e advertiu a França de que será inimiga do povo sírio se atacar o seu país.