CONGRESSO DECIDE GUERRA NA SÍRIA

Obama reiterou que as provas contra Assad são “concludentes” e pediu o apoio do Congresso para uma guerra que considera um imperativo moral
Obama reiterou que as provas contra Assad são “concludentes” e pediu o apoio do Congresso para uma guerra que considera um imperativo moral
Obama reiterou que as provas contra Assad são “concludentes” e pediu o apoio do Congresso para uma guerra que considera um imperativo moral
Obama reiterou que as provas contra Assad são “concludentes” e pediu o apoio do Congresso para uma guerra que considera um imperativo moral

O presidente Barack Obama adiou ontem, uma vez mais, o ataque à Síria. Num discurso proferido nos jardins da Casa Branca, o presidente dos EUA disse ter tomado já a decisão de punir o regime de Basharal-Assad pelo uso de armas químicas, mas anunciou que remeterá para o Congresso a decisão final sobre a ofensiva. Segundo algumas fontes, o voto não terá lugar antes de 9 de setembro.
“Hoje peço ao Congresso que envie ao Mundo uma mensagem clara de que estamos prontos para agir unidos como nação”, afirmou Obama, que de seguida explicou o motivo de delegar a decisão final: “As Forças Armadas estão prontas para atacar a qualquer momento […], mas sempre acreditei que o nosso poder se baseia, não só no poder militar, mas também nos nossos valores e no nosso exemplo enquanto governo do povo, pelo povo e para o povo”. E, como que para afastar acusações de indecisão, concluiu: “O papel do presidente como comandante militar fica sempre fortalecido quando tem o apoio do Congresso”.
A consulta aos legisladores equivale a um adiamento significativo de uma operação que se disse que começaria esta semana. Significa ainda um recuo de Obama, que não pensava pedir autorização para a ofensiva. A este recuo não será alheia a derrota do primeiro-
-ministro britânico David Cameron, que viu o Parlamento dizer não à participação britânica na ofensiva, nem o facto de a grande maioria dos norte-americanos estar contra a guerra.
Apesar de tudo, Obama sublinhou o que ele e o secretário de Estado, John Kerry, disseram no dia anterior, e reiterou que as provas da responsabilidade de Assad no ataque que no dia 21 de agosto matou mais de mil pessoas junto a Damasco “são concludentes”. Esse ataque, frisou, foi “uma afronta à dignidade humana”. Por isso considera um imperativo moral dos EUA, e do Mundo, castigar os responsáveis.