SINDICATOS PROTESTAM NO CENTRO DE TORONTO CONTRA A VERIZON

O presidente do CAW, Ken Lewenza, (direita), marcha com outros trabalhadores sindicalizados para protestar a possível entrada da Verizon no mercado canadiano. (Ken Enlow / CP24)
O presidente do CAW, Ken Lewenza, (direita), marcha com outros trabalhadores sindicalizados para protestar a possível entrada da Verizon no mercado canadiano. (Ken Enlow / CP24)
O presidente do CAW, Ken Lewenza, (direita), marcha com outros trabalhadores sindicalizados para protestar a possível entrada da Verizon no mercado canadiano. (Ken Enlow / CP24)
O presidente do CAW, Ken Lewenza, (direita), marcha com outros trabalhadores sindicalizados (Ken Enlow / CP24)

Milhares de membros de dois dos maiores sindicatos do país manifestaram-se na sexta-feira contra as regras federais para as telecomunicações, que temem venham a permitir a entrada no Canadá de empresas estrangeiras, sem a garantia de novos empregos.
Foi um encontro demonstrativo da força laboral, que ocorreu um dia antes dos sindicatos Communications, Energy and Paperworkers e Canadian Auto Workers (CAW), se fundirem formalmente.
Os manifestantes marcharam no centro de Toronto e aglomeraram-se do lado de fora de um escritório da Indústria do Canadá, para mostrar a voz de oposição à decisão de Otava permitir que as empresas estrangeiras, como a gigante Verizon (dos EUA), possam entrar no mercado de telecomunicações de voz – um movimento que os sindicatos defendem não vai gerar novos postos de trabalho, mas sim destruir os já existentes.
O governo conservador aliviou recentemente as regras de investimento estrangeiro para as empresas com serviço wireless, com menos de 10 por cento do mercado, abrindo o caminho para as empresas estrangeiras entrarem no mercado canadiano e também comprarem pequenas organizações canadianas, ligadas ao serviço de wireless.
Em resposta, as grandes operadoras de telefonia móvel do Canadá – BCE (Bell), Telus e Rogers – lançaram uma campanha argumentando que os grandes operadores estrangeiros, como a Verizon, iriam beneficiar de uma vantagem injusta, devido às regras atuais para o wireless.
As novas empresas de wireless estão autorizadas a licitar dois blocos do “prime 700 megahertz spectrum”, num próximo leilão, enquanto que o trio de grandes operadoras nacionais pode licitar um único bloco, cada uma.