HÁ NOVA ESPERANÇA NA CURA DA HEPATITE C

Muitos doentes são obrigados a abandonar os tratamentos devido aos efeitos secundários
Muitos doentes são obrigados a abandonar os tratamentos devido aos efeitos secundários
 Muitos doentes são obrigados a abandonar os tratamentos devido aos efeitos secundários

Muitos doentes são obrigados a abandonar os tratamentos devido aos efeitos secundários

A combinação de um medicamento experimental e de um antiviral curou 70 por cento dos doentes de hepatite C em ensaios clínicos. Além de uma maior taxa de eficácia no tratamento, o novo remédio apresenta menos efeitos secundários e é uma esperança na cura para milhares de doentes que não estão num estádio avançado da doença. O produto só deverá chegar ao mercado dentro de alguns meses, após aprovação pela Agência Europeia do Medicamento.
O ensaio clínico, descrito num artigo divulgado na terça-feira no ‘Journal of the American Medical Association’, é realizado com o medicamento experimental Sofosbuvir, conjugado com o antiviral Ribavirina. Ao que o CM apurou, em Portugal há alguns doentes a participar nos ensaios clínicos de âmbito internacional.
O hepatologista Armando Carvalho, do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, afirmou ao CM que, ao contrário dos medicamentos existentes, este fármaco é “eficaz no tratamento dos serotipos 1, 2, 3 e 4 e não apenas do serotipo 1”, ou seja, permite o tratamento de um maior número de doentes.
Segundo o especialista, o medicamento é mais bem tolerado porque tem menos efeitos secundários, o que melhora a qualidade de vida dos doentes e diminui a taxa de abandono dos tratamentos.