FORÇA AÉREA QUER FORNECER AVIÕES NÃO TRIPULADOS EM 2016 E TER PRIMEIRA ESQUADRA EM 2017

LusaLisboa, 10 nov (Lusa) — A Força Aérea Portuguesa (FAP) espera disponibilizar a partir do próximo ano aviões não tripulados para uso militar e civil, e dispor, dentro de dois anos, da primeira esquadra destes equipamentos para vigilância da costa marítima.

O projeto de investigação e desenvolvimento dos sistemas aéreos autónomos não tripulados teve início em 2009, na Academia da Força Aérea, em Sintra e, seis anos depois, a FAP diz estar “em condições” de iniciar a transferência desta tecnologia com vista à criação de dois tipos de veículo aéreo não tripulado (UAV na sigla em inglês).

O diretor do Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Força Aérea (CIDIFA) disse à agência Lusa que um dos UAV (Classe II – peso máximo de 500 quilogramas à descolagem) será construído a “nível nacional” por consórcios e para uso exclusivo da FAP na vigilância marítima, enquanto o outro (Classe I — peso máximo de 25/30 quilogramas à descolagem) estará disponível para utilização por forças de segurança, outros ramos das Forças Armadas e entidades civis.