ARQUEÓLOGOS DE COIMBRA RECORREM AO 3D PARA PRESERVAR ARTEFACTOS NO CURDISTÃO

LusaCoimbra, 31 out (Lusa) – Arqueólogos da Universidade de Coimbra recorrem à digitalização 3D para preservar os artefactos que encontram no Curdistão Iraquiano, um objetivo traçado desde o início do projeto, mas que é reforçado com os ataques ao património registados na região.

No final de agosto, membros do autoproclamado Estado Islâmico (EI) destruíram o Templo de Bel, da cidade síria de Palmira, classificada como Património Mundial. Também no Iraque, contabilizam-se vários ataques a património cultural por parte do EI, como é o caso das ruínas de Hatra ou Nimrud.

A cerca de 250 quilómetros do feudo do EI no Iraque, Mossul, jovens arqueólogos da Universidade de Coimbra, em parceria com a Universidade de Pensilvânia, iniciaram em 2012 uma prospeção no vale de Biazan, explorando o sítio arqueológico de Kani Shaie desde 2013.