
Lisboa, 19 out (Lusa) – O presidente centrista manifestou-se hoje disponível para deixar de ser o número dois do Governo num executivo que integrasse PSD, PS e CDS, e argumentou que há um “risco democrático” de que governe quem perdeu as eleições.
“Se eu tivesse de deixar de ser o número dois nesse governo, deixaria”, afirmou Paulo Portas, considerando que é “no perímetro” dos partidos que respeitam a União Europeia, o euro e a Aliança Atlântica que devem ser encontrados compromissos, excluindo PCP e BE.
Numa entrevista à TVI, o também vice-primeiro-ministro acusou o secretário-geral do PS, António Costa, de falta de humildade e alegou existir “um risco democrático” de que governe quem não ganhou as eleições.