400 ALUNOS EM CASA SEM PROFESSORES

Protestos. O ministro Nuno Crato foi ontem vaiado na Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal. Os manifestantes exigem a colocação demais professores, turmas mais pequenas e auxiliares de ação educativa. (Foto Carlos Santos/LUSA)
Protestos. O ministro Nuno Crato foi ontem vaiado na Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal. Os manifestantes exigem a colocação demais professores, turmas mais pequenas e auxiliares de ação educativa. (Foto Carlos Santos/LUSA)
Protestos. O ministro Nuno Crato foi ontem vaiado na Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal. Os manifestantes exigem a colocação demais professores, turmas mais pequenas e auxiliares de ação educativa. (Foto Carlos Santos/LUSA)

São mais de 400 alunos com necessidades educativas especiais que continuam em casa, um pouco por todo o País, devido à falta de professores. O ano letivo 2013-2014 arrancou há uma semana, mas as escolas ainda não encontraram uma solução para crianças e encarregados de educação.
“Nós respeitamos a lei. Todos os casos têm sido esclarecidos pelo ministério. Depende de cada caso, de cada turma e como estão constituídas”, explicou o ministro Nuno Crato, assegurando ser uma situação normal: “Há sempre casos que demoram a ser resolvidos no início do ano letivo e há sempre turmas a serem reajustadas por causa de alunos que aparecem. Trabalhamos para os resolver.”
Pela segunda Reserva de Recrutamento foram colocados mais cerca de 1500 professores, dos quais mais de 1 300 contratados. Sem componente letiva existem ainda perto de 1000 docentes.