Bruxelas, 11 jun (Lusa) – O Acordo Schengen, que aboliu algumas fronteiras internas na Europa, foi assinado há 30 anos, uma efeméride marcada pelo debate sobre a vontade de revisão das regras da livre circulação devido ao terrorismo e aos fluxos migratórios.
Trinta anos depois — o acordo foi assinado a 14 de junho de 1985 — a França e Alemanha (que, juntamente com a Bélgica, Holanda e Luxemburgo, alargaram a livre circulação de pessoas que já vigorava no Benelux) pedem a revisão das regras como uma das medidas de combate ao terrorismo, enquanto pedem a Bruxelas que reveja o plano de acolhimento de refugiados, traçado para fazer face à catástrofe no Mediterrâneo.
A posição franco-alemã ganha força desde janeiro, quando dois atentados terroristas islâmicos em Paris fizeram 17 mortos.