2014: ANO COM PERSPETIVAS POSITIVAS PARA O TURISMO

IPDTDe acordo com o anuário do IPDT que inclui resultados de barómetro anual de Turismo, a Alemanha, Rússia, China e Brasil serão líderes dos mercados emissores em 2014, mas o Barómetro Academia do Turismo, incluído nesta publicação deixa antever um ano turístico melhor do que 2013.
A publicação inclui, ainda, artigos que dão a conhecer as melhores práticas internacionais, casos de sucesso, como o de Cabo Verde, ou tendências internacionais, como o turismo nas “cidades italianas de filmes”. Vantagens da “economia de partilha” no setor do turismo, mapa dos melhores destinos de vinho para 2014 e análise aos principais assuntos que marcam a agenda do turismo em Portugal são outros temas abordados na 8ª edição do “Turismo em…”. O lançamento do anuário decorreu no Epic Sana Lisboa Hotel e contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, e da Confederação do Turismo Português.
Na opinião da maioria dos inquiridos, 73,5 por cento do painel considera que 2014 vai ser um ano mais positivo comparando com 2013 relativamente aos principais indicadores da hotelaria nacional.
Quanto aos mercados emissores de fluxos turísticos, a Alemanha é apontada como a líder de crescimento, seguido da Rússia, China e Brasil. São três dos considerados mercados “BRIC”, cuja procura externa por Portugal continuará a evidenciar franco crescimento em 2014.
Os inquiridos apontam, ainda, os principais fatores com impacto negativo e positivo no desenvolvimento do turismo português para este ano. Neste sentido, 19,6 por cento considera que a atividade poderá ser afetada negativamente por fatores como a instabilidade económica, social e política (22,4%), ausência de promoção ou promoção mal direcionada (14,7%), ausência de uma política nacional de turismo e a falta de visão estratégica global (13,5%) ou a manutenção da carga fiscal (12,2%).
Ainda de acordo com este inquérito boa parte considera que o turismo português só terá a ganhar com fatores como a relação qualidade/preço (19,6%), com uma melhor promoção e comunicação (18,2%), com a melhoria da conjuntura económica nacional e europeia (15.4%) e com a atratividade, qualidade e diversidade do destino Portugal (14%).